quarta-feira, 26 de março de 2025

Ol Parker - “Mamma Mia! Here We Go Again”


Ol Parker
“Mamma Mia! Here We Go Again”
(EUA/Grã-Bretanha – 2018) – (114 min./Cor)
Lily James, Amanda Seyfried, Pierce Brosnan, Andy Garcia.

“Mamma Mia! Here We Go Again” pretende ser a continuação de “Mamma Mia!”, que obteve um enorme sucesso graças à música dos Abba. Ao ser feito um novo filme, os produtores Tom Hanks e Rita Wilson (um famoso casal de Hollywood), esqueceram-se que o Cinema também é denominado como Sétima Arte, embora também um bom divertimento cinematográfico nos leve a exclamar: “isto é Cinema!”, embora não seja este o caso..


Em “Mamma Mia! Here We Go Again”, não há cinema, nem muito menos arte, as sequências musicais são “enfiadas às três pancadas” e a sua coreografia tão má que nos apetece fechar os olhos, mas nunca me esquecerei da coreografia de “Waterloo” neste filme, uma sequência tão politicamente correcta, que leva o espectador a pensar que a máquina de projectar se avariou, porque aquilo está em “câmara lenta” ou será que os bailarinos não podem com a Lily James ao colo? Simplesmente inacreditável!


Depois, quando vimos Andy Garcia por uns segundos, respiramos cinema e pensamos que afinal nos enganámos na sala e estamos a ver o “Padrinho IV” de Coppola, mas rapidamente ele se vai embora e voltamos ao pesadelo, porque “Mamma Mia!” é quase um filme de terror! Mas eis que surge Pierce Brosnan e sonhamos que estamos a ver um filme, mas rapidamente o contracampo com a Amanda Seyfried nos desmente, até que alguém atrás de nós murmura: “então e a Meryl Streep, não aparece?” e nisto vimos umas pernas a descer de um helicóptero, o filme deve mesmo estar no fim e quando Ol Parker realizador deste “Mamma Mia 2” e argumentista do “Hotel Marigol” e sequela respectiva, de que gostei bastante, dá indicação para vermos a Meryl Streep, aparece-nos a Cher!


E assim caímos da paciência abaixo! Nós que sempre gostámos de ver a Cher, Star de Cinema, ficámos perplexos e depois, mais lá para a frente (embora estejamos no final), ela dá um “pézinho de dança”, que nos deixa a perguntar o que andou aqui a fazer Richard Curtis, o mais popular argumentista do cinema e televisão britânica? E depois volta a Amanda Seyfried com aquele “ar sem sal” (que conseguiu manter quando fez de Linda Lovelace, possivelmente o maior erro de casting da história do cinema) e eis que como se se tratasse de um holograma, chega Meryl Streep, por breves instantes, factura... e evapora-se no ar!

Paula Nunes Lima

1 comentário:

  1. Ol Parker - (1969)
    Classificação: 1 estrela (*)
    Estreia em Portugal: 19 de Julho de 2018.

    ResponderEliminar