Raul Brandão
"A Morte do Palhaço e o Mistério da Árvore"
Páginas: 124
Livros RTP / Biblioteca Básica Verbo nº.73
Verbo
«A cada passo se formam por aí grupos literários. Há-os em todas as gerações. Os rapazes sentiram sempre necessidade de comunicar e juntam-se conforme o acaso, as afinidades e as aspirações.»
«Em qualquer recanto, num café, entre quatro paredes que não importam porque, por mais denegridas que sejam, a nossa alma tem o poder extraordinário de tudo transformar, falamos ao mesmo tempo e com o mesmo entusiasmo, repartindo sonho às mãos cheias. É então visível e quase tangível a auréola que se forma sobre as cabeças de vinte anos.»
Raul Brandão
(1867 - 1930)
«Todos somos poetas, todos vivemos num estonteamento que se parece com o amor.Todos os dias são Primavera. Ainda que o casaco esteja no fio, a gente não sabe que mudaram as estações, e a existência, mesmo numa mansarda, é uma festa perpétua.»
«Outro momento e tudo isto desaparece para sempre: a vida vai-nos modificar de alto a baixo na sua forja brutal, dando-nos uma têmpera mais rija e um sabor mais amargo...»
Raul Brandão
in "A Morte do Palhaço e o Mistério da Árvore"
Raul Brandão - (1867 - 1930)
ResponderEliminarClassificação: 5 estrrelas (*****)
A arte literária de Raul Brandão vive neste livro.