sábado, 7 de setembro de 2024

Rádio: Fórum!


Rádio: Fórum!

Quando a emissão do saudoso “Em Órbita” passou a ter apenas uma hora de emissão, na Radio Comercial, surgiu o programa “Forum” das 20h00 às 22h00, da responsabilidade de Jorge Lopes, que se irá tornar como o programa “Em Órbita”, uma referência nos meus gostos musicais, porque me deu a descobrir a música da editora ECM Records.

Mas demos um salto no tempo para contar uma história simples: para a Paula o Jorge Lopes é a voz incontornável do atletismo, o homem por quem uma geração de comentadores e jornalistas desportivos possui uma enorme admiração e que infelizmente já nos deixou. Para mim será sempre a pessoa que me deu a conhecer a música da editora ECM Records de Manfred Eicher. Mas como era delineado o programa “Forum”?

Jorge Lopes

A primeira meia-hora, ou seja até às 20h30 era dedicado à Música Popular Brasileira e na hora seguinte ao rock, sendo depois a última meia-hora ocupada com o jazz, excepto um dia por semana, em que era retransmitido o genial programa de Antropologia Cultural “O Homem no Tempo” da autoria de João Sousa Monteiro e João David Nunes, do qual falarei em breve. E seria nessa meia hora final que vim a descobrir os nomes e a música de Keith Jarrett, Jan Garbarek, Eberhard Weber, Ralph Towner entre outros e recordo-me perfeitamente das emissões em que foram passados os célebres “Sun Bear Concerts” de Keith Jarrett, na então edição de vinil, de dez LPS, um lado de um dos discos por semana e eu a gravar nas célebres cassetes-audio! Já o álbum "Luminessence" da dupla Keith Jarrett/Jan Garbarek era um dos mais passados na última meia-hora do programa.

Obrigado Jorge Lopes por me teres dado a conhecer a mais bela música depois do silêncio.

Rui Luís Lima

Elton John
"Gooodbye Yellow Brick Road"

As Cores da BD!


As Cores da BD!

Muitas vezes me perguntam, nessas conversas em que os livros são tema, qual foi o livro que marcou a minha infância? E inicialmente começo a pensar no Robinson Crusoe, nos livros do Jules Verne, mas depois penso que na infância o que lia era a "Revista Tintin", o "Spirou", o "Jornal do Cuto", "O Jacto", quatro revistas que publicavam as célebres histórias em continuação, ou seja só tínhamos duas pranchas por semana, de cada aventura e por vezes só uma página, como sucedeu com “A Armadilha Diabólica” do Blake & Mortimer nas páginas do Tintin, mas que nos davam um enorme prazer e que só era ultrapassado quando chegava ao fim e voltávamos a ler as habituais 44 páginas de uma “enfiada”.


Depois, havia o "Falcão" e o "Mundo de Aventuras", o "Condor" e o "Ciclone" que foram os meus verdadeiros livros de leitura da primeira classe, lidos e relidos vezes sem conta, assim como o célebre "Quadradinhos", suplemento de banda desenhada que saía com o jornal “A Capital”.

Nessa época da minha infância havia um especial carinho pela banda desenhada, os jornais publicavam páginas dos clássicos norte-americanos, os Peanuts saíam no "Diário de Lisboa", e havia até os "Fanzines" e as edições francesas do "Tintin", "Spirou", "Pilote" e "Charlie", que iam aparecendo nesta ocidental praia Lusitana na livraria Bertrand no Chiado, na última sala da loja.


Fixava os nomes dos autores e quando um herói mudava de desenhador ou argumentista tenho que confessar a minha tristeza. Depois adorava ler artigos sobre os criadores dos meus heróis, havia também uns entusiastas a escrever por aí sobre BD, como o José de Matos Cruz, o Roussado Pinto e o Vasco Granja que aumentavam o meu entusiasmo pela 9ª Arte e ainda tínhamos a secção de correspondência nas diversas revistas e alguns concursos.

Mas a razão desta crónica era qual o título do livro que marcou a minha infância?

O meu livro da primeira classe, intitulado “Banda Desenhada”, também conhecido como a 9ª Arte!

Rui Luís Lima

Robert Doisneau - "Le baiser de l'Hôtel de Ville"


Robert Doisneau
"Le baiser de l'Hôtel de Ville"
Ano: 1950

Os 50 Melhores Filmes de Sempre da História do Cinema!

"Vertigo - A Mulher Que Viveu Duas Vezes
"
Os 50 Melhores Filmes de Sempre da História do Cinema!

A revista de cinema britânica “Sight & Sound”, iniciou em 1962 uma lista elaborada por pessoas ligadas à Sétima Arte, das mais diversas proveniências, em que se estabelecia o Top dos mais importantes filmes da História do Cinema. Esta lista, que se tornou famosa devido aos nomes que votavam e que é revista de dez em dez anos através de nova votação, manteve desde sempre no primeiro lugar essa obra incontornável intitulada “Citizen Kane” / “O Mundo a Seus Pés” da responsabilidade desse génio do Cinema chamado Orson Welles.

"O Mundo a Seus Pés"

Mas na última lista elaborada pela revista “Sight & Sound” (2012) dos filmes mais importantes da História do Cinema, que contou com a participação de 846 individualidades ligadas ao Cinema, nas quais se contam Críticos, Programadores, Académicos e Distribuidores, a película que recolheu mais votos foi “Vertigo” / “A Mulher Que Viveu Duas Vezes”, do Mestre Alfred Hitchcock, surgindo “Citizen Kane” como a segunda película mais votada pelos participantes.

"Viagem a Tóquio"

Como sempre sucede nestas listas em que a Sétima Arte está envolvida, as interpretações são sempre as mais diversas, mas será sempre bem curioso o leitor fazer um exercício bem simples e comparar esta classificação, com as que "navegam" pela net e depois tirar as suas conclusões. Se já viu todas (ou quase todas) as películas referidas na mais famosa de todas as listas do mundo do cinema, pode afirmar que é uma pessoa profundamente feliz!

"A Regra do Jogo"

Se não for caso disso, recomendamos que descubra estes magníficos filmes, sejam eles mudos ou sonoros, a cores ou a preto e branco, longas-metragens ou curtas-metragens (o caso do genial filme de Chris Marker), porque a magia do cinema passa por todos eles!

Rui Luís Lima

"Aurora"

Os 50 Melhores Filmes de Sempre da História do Cinema!

1 – ”Vertigo” / “A Mulher Que Viveu Duas Vezes” - (1958) - Alfred Hitchcock – 191 votos

2 – “Citizen Kane” / “O Mundo a Seus Pés” – (1941) - Orson Welles – 157 votos

3 – “Tokyo Monogatari” / “Viagem a Tóquio” – (1953) - Yasujiro Ozu – 107 votos

4 – “La Règle du Jeu” / “A Regra do Jogo” – (1939) - Jean Renoir – 100 votos

5 - “Sunrise” / “Aurora” – (1927) - F. W. Murnau – 93 votos

6 – “2001: A Space Odyssey” / “2001 – Odisseia no Espaço” (1968) - Stanley Kubrick – 90 votos

7 – “The Searchers” / “A Desaparecida” – (1956) - John Ford – 78 votos

8 – “Chelovek s Kino-apparatom” / “O Homem da Câmara de Filmar” – (1929) - Dziga Vertov – 68 votos

9 - “La Passion de Jeanne D’Arc” / “A Paixão de Joana D' Arc” – (1927) - Carl Dreyer – 65 votos

10 – “8 ½” / “Fellini 8 ½” – (1963) - Federico Fellini – 64 votos

"2001 - Odisseia no Espaço"

11 – “Bronenosets Potemkin” / “O Couraçado Potemkine” – (1925) - Sergei Eisenstein – 63 votos

12 – “L’Atalante” / “O Atalante” – (1934) - Jean Vigo – 58 votos

13 – “À Bout de Souffle” / “O Acossado” – (1960) - Jean-Luc Godard – 57 votos

14 – "Apocalypse Now” / “Apocalipse Now” – (1979) - Francis Ford Coppola – 53 votos

15 – “Banshun” / “Primavera Tardia” – (1949) - Yasujiro Ozu – 50 votos

16 – “Au Hasard Balthazar” / “Peregrinação Exemplar” – (1966) - Robert Bresson – 49 votos

17 – “Shichinin no Samurai” / “Os Sete Samurais” – (1954) – Akira Kurosawa – 48 votos

17 – “Persona” / “A Máscara” – (1966) - Ingmar Bergman – 48 votos

19 – “Zerkalo” / “O Espelho” – (1974) - Andrei Tarvosky – 47 votos

20 – “Singing in the Rain” / “Serenata à Chuva” – (1951) - Stanley Donen / Gene Kelly – 46 votos

"A Desaparecida"

21 – “L’Avventura” / “A Aventura” – (1960) - Michelangelo Antonioni – 43 votos

21 – “La Mépris” / “O Desprezo” - (1963) - Jean-Luc Godard – 43 votos

21 – “The Godfather” / “O Padrinho” – (1972) - Francis Ford Coppola – 43 votos

24 – “Ordet” / “A Palavra” – (1955) - Carl Dreyer – 42 votos

24 – “In the Mood for Love” / “Disponível Para Amar” – (2000) - Wong Kar-Wai – 42 votos

26 – “Rashomon” / “As Portas do Inferno” – (1950) - Akira Kurosawa – 41 votos

26 – “Andrey Rublyov” / “Andrei Rublev” – (1966) - Andrei Tarkovsky -41 votos

28 – “Mulholland Dr.” / “Mulholland Drive” – (2001) – David Lynch – 40 votos

29 – “Stalker” / “Stalker” – (1979) - Andrei Tarkovsky – 39 votos

29 – “Shoah” / “Shoah” – (1985) - Claude Lanzmann – 39 votos

"O Homem da Câmara de Filmar"

31 – “The Godfather – Part II” / “O Padrinho – Parte II” – (1974) - Francis Ford Coppola – 38 votos

31 – “Taxi Driver” / “Taxi Driver” – (1974) - Martin Scorsese – 38 votos

33 – “Ladri di Biciclete” / “Ladrões de Bicicletas” – (1948) - Vittorio De Sica – 37 votos

34 – “The General” / “Pamplinas Maquinista” – (1926) - Buster Keaton – 35 votos

35 – “Metropolis” / “Metropolis” – (1927) - Fritz Lang – 34 votos

35 – “Psycho” / “Psico” – (1960) - Alfred Hitchcock – 34 votos

35 – “Jeanne Dielman, 23 quai du Commerce, 1080 Bruxelles” – (1975) - Chantal Akerman – 34 votos

35 – “Sátántangó” / “Sátántangó” – (1994) - Bela Tarr – 34 votos

39 – “Les Quatre Cent Coups” / “Os Quatrocentos Golpes” – (1959) - François Truffaut – 33 votos

"A Paixão de Joana D'Arc"

40 – “La Dolce Vita” / “A Doce Vida” – (1960) - Federico Fellini – 33 votos

41 – Viaggio in Italia” / “Viagem em Itália” – (1954) - Roberto Rossellini – 32 votos

42 – “Pather Panchali” / “O Lamento da Vereda” – (1955) - Satyajit Ray – 31 votos

42 – “Some Like It Hot” / “Quanto Mais Quente Melhor” – (1959) - Billy Wilder – 31 votos

42 – “Gertrud” / “Gertrude” – (1964) - Carl Dreyer – 31 votos

42 – Pierrot Le Fou” / “Pedro o Louco” – (1965) - Jean-Luc Godatd – 31 votos

42 – “Play Time” / “Play Time – Vida Moderna” – (1967) - Jacques Tati – 31 votos

42 – “Nema-ye Nazdik” / “Close-Up” – (1990) - Abbas Kiarostami – 31 votos

“Fellini 8 ½”

48 – “La Battaglia di Algeri” / “A Batalha de Argel” – (1966) - Gillo Pontecorvo – 30 votos

48 – “Histoire(s) du Cinéma” / “Histórias do Cinema” – (1998) - Jean-Luc Godard – 30 votos

50 – “City Lights” / “Luzes da Cidade” – (1931) - Charles Chaplin – 29 votos

50 – “Ugetsu Monogatari” / “Contos da Lua Vaga” – (1953) - Kenji Mizoguchi – 29 votos

50 – “La Jetée” – (1962) - Chris Marker – 29 votos

sexta-feira, 6 de setembro de 2024

José Feliciano & Quincy Jones - “”Mackenna’s Gold”


José Feliciano & Quincy Jones
“”Mackenna’s Gold”
EP / 45 RPM
1969

Desde muito cedo que me deixei fascinar pelas bandas sonoras dos filmes e fosse uma simples canção que surgia na película e me cativava ou a banda sonora orquestral que terminava por trautear em criança, ajudaram-me nessa época, ainda com um dígito de idade, a fixar o nome de filmes e os seus intérpretes, só mais tarde viriam os realizadores, produtores, argumentistas, enfim o cinema como paixão.

Quincy Jones

A película “Ouro de Mackenna” / “Mackenna’s Gold”, realizado por J. Lee Thompson e protagonizado por Gregory Peck e Omar Sharif (dois actores cujo trabalho sempre me deslumbrou), possui uma banda sonora típica dos “westerns” clássicos, mas com um “toque” bem diferente do tradicional e isso deve-se à genialidade do compositor Mr. Quicy Jones e por outro lado tinha um tema cantado por José Feliciano, que vai muito na linha do que escutamos no “Rio Bravo” de Howard Hawks, pela voz de Ricky Nelson e também temos nesta película uma jovem índia que na época me deixou fascinado, mas isso já é outra história!

José Feliciano

Posso assim dizer que a minha colecção de bandas sonoras se iniciou com este EP, cujo filme vi em estreia no Monumental com a minha avó e algumas semanas depois fui ver com um amigo, ao famoso Jardim Cinema (também conhecido pelo “Palhinhas”), tudo por causa da jovem índia.

Julie Newmar

De referir que este EP era composto por quatro faixas, dois temas instrumentais de Quincy Jones e a canção do filme em duas versões: a que se escutava no filme em inglês, cantada pelo José Feliciano, que depois nos irá oferecer no disco a versão em espanhol ou castelhano, como é agora mais politicamente correcto referir.

Rui Luís Lima

"Mackenna' Gold - Suite"
Quincy Jones / Jose Feliciano

Lawrence Durrell - “Carrossel Siciliano” / "Sicilian Carousel"


Lawrence Durrell
“Carrossel Siciliano” / "Sicilian Carousel"
Páginas: 336
Livros do Brasil

Desde que descobri a escrita de Lawrence Durrell na adolescência, através do seu celebre “Quarteto de Alexandria”, que tenho lido e relido os seus livros, sempre com um enorme prazer, mas ao longo dos anos tenho-me deparado com enormes dificuldades em adquirir os livros que me faltam, mesmo em edições estrangeiras, porque as reedições são escassas, e algo que aprendi através de duras penas foi que, por muito mau estado em que esteja um livro, vale sempre a pena ficar com ele quando é o único exemplar disponível. Esta situação vivi-a na Gilbert Joseph em Paris, quando ao fim de dez anos de busca descobri o célebre “Nunquam”, o segundo volume de “A Revolta de Afrodite”, já que o primeiro intitulado “Tunc” foi editado em Portugal pela Ulisseia e tenho-o em meu poder e até hoje não o voltei a encontrar.

Isto tudo para vos falar do fabuloso livro de Lawrence Durrell intitulado “Carrossel Siciliano”, que se encontra editado no nosso país, e que permanece adormecido, meio escondido, nas prateleiras das livrarias, porque infelizmente na maioria dos casos os livreiros do século xxi e os grandes espaços comerciais só dão destaque às novidades, muitas delas de qualidade bastante duvidosa, que revelam bem um sinal dos tempos presentes.

Lawrence Durrell, neste belo livro, oferece-nos a sua Arte de forma esplendorosa em virtude de ser possível encontrar nele todas as vertentes da sua escrita, nas mais diversas áreas, pois temos por aqui a poesia , o humor, as viagens, as memórias e a Literatura. De referir que o escritor surge em “O Carrossel Siciliano” como protagonista, fazendo parte de um grupo de excursionistas visitando as belas paisagens Sicilianas, mas também com a evocação de duas antigas paixões. A bela Martine e essa Grécia, com a sua História, que o acolheu de braços abertos, mas mais tarde o levou a partir para a Provence, como se encontra relatado no seu livro “Chipre Limões Amargos”.

Rui Luís Lima

Lawrence Durrell

" (...) A cidade parecia sossegada e com pouco movimento, apesar de ainda ser cedo. Houve um pequenino contratempo no hotel, onde descobrimos que os porteiros tinham feito greve nesse dia. Tivemos por isso de carregar com as nossas malas de que precisávamos para aquela noite.
Isso não teria sido uma questão muito séria se o elevador não estivesse tão atravancado e se o casal diplomático francês conhecesse a arte elementar de fazer as malas. (...) à saída colidimos de novo no corredor, e, com uma espécie de angústia sibilante, o meu companheiro de viagem disse: "Cher maitre, queira desculpar."

"O meu coração desfaleceu, pois compreendi que tinha sido reconhecido, em virtude, talvez, de ter aparecido demasiadas vezes na televisão, em Paris. Mas ele continuou: " Esteja tranquilo, o seu anonimato será respeitado por mim e pela minha mulher. Ninguém saberá nunca, que Lawrence Durrell está connosco." Foi como se Stendhal se encontrasse com Rossini no elevador. Pouco faltou para que ele fizesse uma genuflexão - quanto a mim, creio que inchei de orgulho, como um sapo. Ele afastou-se às arrecuas pelo corredor fora para o seu quarto - como se faz à realeza ou ao Papa. Eu segui pensativamente para o meu. (...)

(...) A noite estava serena e fragrante. Quando andávamos de um lado para o outro, o francês saiu, viu-nos e avançou com o seu cartão-de-visita em riste. "Como un ancien préfet de Paris" disse, "permita que me apresente. Conde Petremend, às suas ordens". Tinha umas maneiras deliciosas e inocentes de astúcia. (...)

(...) Fez-nos companhia num charuto e demos os três uma volta, para cima e para baixo pelo jardim tépido e sossegado. "Comoveu-me a sua menção do meu anonimato", declarei, emocionado. "Nunca tive qualquer problema com ele, antes. Uma ou duas vezes estive quase a ser declarado persona non grata, mas ficou por aí. Na verdade, a única cruz que tenho que carregar é a de, aonde quer que vá me pedirem que autografe os livros do meu irmão. É invariável." Devo ter falado com grande veemência, pois Deeds olhou para mim com alguma surpresa e disse: "Ainda não aconteceu. " "Mas acontecerá, Deeds, acontecerá." (Dois dias depois, aconteceu. Não me fiz rogado, como de costume, e assinei Marcel Proust com o floreado adequado. )

Nessa noite o nosso conhecimento não foi mais longe porque a mulher do Conde apareceu com uma rima de cartas para ele endereçar e estampilhar - e o conde despediu-se, uma vez mais com a mesma cortesia requintada. (...)

Lawrence Durrell
in "Carrossel Siciliano" - (Siracusa)

Giuseppe De Nittis - "La Place du Carrousel, ruines des Tuileries"


Giuseppe De Nittis
"La Place du Carrousel, ruines des Tuileries"
Óleo sobre tela
45 x 60 cm.
Museu do Louvre
Ano:1882