sábado, 12 de outubro de 2024

Os 10 Melhores Cineastas da História do Cinema para a Crítica Cinematográfica!

Os 10 Melhores Cineastas da História do Cinema para a Crítica Cinematográfica!

Continuando esta viagem pela memória cinéfila recordamos a listagem dos dez mais, publicada todas as décadas pela revista “Sight and Sound” do British Film Institute, chegou a vez de nos debruçarmos sobre as listas dos melhores realizadores de sempre, segundo a crítica cinematográfica e também segundo a opinião de diversos realizadores.

Orson Welles

A lista da crítica é deveras incontornável, já que nela figura em primeiro lugar Orson Welles que já tinha visto o seu filme “Citizen Kane” considerado o melhor filme de todos os tempos segundo a crítica e também na opinião dos cineastas.

Alfred Hitchcock

Depois é o Mestre do Suspense como não poderia deixar de ser, embora a sua obra americana tenha maior peso nestas “coisas”, do que o período inglês.

Jean-Luc Godard

E como disse um dia George Sadoul… “há um cinema antes e depois de Godard” e como tal, o mais critico dos críticos, talvez até mais “terrorista” do que Truffaut na fase heróica dos Cahiers du Cinema, surge Jean-Luc Godard, que aplicou o seu ponto de vista crítico no celuloide ao longo dos anos, sendo incontornável o seu contributo à Sétima Arte… as suas Histórias do Cinema são fundamentais assim como a sua filmografia, para seguirmos o pulsar do mundo.

Jean Renoir

Jean Renoir, o eterno amado pela crítica europeia, surge em quarto lugar, logo seguido pelo génio da perfeição, Stanley Kubrick que explorou todos os géneros cinematográficos e nunca repetindo um filme, é um dos mais célebres autores de cinema, tal como sucede com o Mestre japonês Akira Kurosawa.

Stanley Kubrick

Akira Kurosawa

Depois Federico Fellini, um dos mais amados cineastas europeus da crítica norte-americana, seguindo-se o cineasta que atravessou a História do Cinema, desde o mudo até ao fim do sistema dos Estúdios, vendo ainda nascer as novas tendências, de seu nome John Ford… ou seja… “my name is John Ford and i make westerns”.

Federico Fellini

John Ford

Quase de mãos dadas com John Ford, o seu admirador russo Sergei M. Eisenstein, o cineasta do “maldito” “Que Viva México!” e que tanto admirava o “Young Mr.Lincoln” de Ford, tendo deixado escrito que foi Dickens o pai da estética cinematográfica.

Sergei M. Eisenstein

A terminar dois cineastas tão distantes entre si, no mesmo lugar o décimo: Yasujiro Ozu, o Mestre do quotidiano e do olhar terno, apaixonado pelas suas personagens, ao lado do “maverick” Francis Ford Coppola que pagou um preço demasiado elevado para o seu sonho de visionário criado no interior do poderoso sistema dos Estúdios, que não lhe perdoaram a ousadia.

Yasujiro Ozu

Francis Ford Coppola

Nos dias de hoje, alguns dirão que esta lista da revista "Sight and Sound" não tem significado ou estará ultrapassada, mas meus caros amigos trata-se apenas das minhas memórias cinéfilas das célebres listagens de cinema dedicadas ao universo da 7ª arte, que todas as revistas que cultivavam a cinefilia gostavam de fazer, fossem elas a Positif, os Cahier du Cinéma, a Film Comment, a Sight and Sound ou outra qualquer das que habitualmente lia.

Rui Luís Lima

1 comentário:

  1. Durante largos anos a importância do realizador como autor não foi reconhecida, mas com o desenvolvimento da crítica cinematográfica e o nascimento de revistas dedicadas ao cinema iniciou-se um trabalho teórico que iria criar a política dos autores, revelando o realizador como o foco principal da criação das películas, desenvolvendo-se o estudo dos traços que caracterizavam os filmes, surgindo o cineasta como autor e seria precisamente com Alfred Hitchcock e o seu célebre suspense que levou o grande público a dizer que ía vr um filme de Hitchcock e não um filme de determinadas estrrelas de cinema. Seria assim que nasceram a teoria dos autores de cinema na Europa que focava os traços que carcterizavam os traços de um determinado realizador e rápidamente esta teoria de analisar os filmes chegou ao continente americanos e mais tarde se espalhou por outros continentes onde o cinema despontava com enorme sucesso.

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