(Tabaco para cachimbo)
Preço: 17$50 (dezassete e quinhentos, como se dizia na época)
Ano: 1973
Foi na "Concorrente" em Campo de Ourique que três membros do futuro "Café dos Filósofos" compraram os seus cachimbos e depois, com o dinheiro que sobrou, juntaram as moedas e adquiriram uma embalagem de "Borkum Riff", aconselhados pela simpática senhora da loja (ninguém queria o "Gama") e assim demos inicio às nossas cachimbadas, nesse ano de 1973!
Depois um familiar, com quem descobri o rock, recomendou-me o "Clan", desaconselhando-me o "Gama", mais tarde encontrei o maravilhoso "Mayflower", até chegar a esse universo chamado "Amphora". Iniciei-me com o "Amphora"(vermelho), mas no dia em que um colega, que criava o seu próprio tabaco de cachimbo com "especiarias", me aconselhou o "Amphora" (Azul), descobri o Paraíso.
Mas, uns anos depois, o Amphora (Azul) começou a desaparecer de circulação e na famosa Casa Havaneza, depois de me confirmarem o seu desaparecimento, recomendaram uma loja de tabacos na Almirante Reis, que ainda tinha o famoso tabaco de cachimbo; quando lá cheguei, encontrei dois outros fumadores de cachimbo que lamentavam com o amável vendedor o fim do maravilhoso "Amphora" (azul). Anos depois ele reapareceu, mas a fórmula tinha mudado e até o azul era um pouco diferente.
Rui Luís Lima
Quando vejo cachimbos numa montra de comercio fico fascinado a olhar para a sua variedade e respectivos formatos e embora já não seja fumador, confesso que tenho saudades e sempre que leio/vejo o Comissário Maigret ou o célebre detective Sherlock Holmes, quase que sinto o agrad´val cheiro do tabaco de cacimbo a vaguear no espaço e claro recordo-me sempre do conto de Simenon intitulado em que um rapaz roubava o cachimbo ao célebre Comissário.
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