domingo, 22 de setembro de 2024

Revista Tintin - (1968 - 1982)


Revista Tintin
Nº.1 - 1 de Junho de 1968
Último Número: 20 de Outubro de 1982
Primeiro Director: Jaime Mas
Preço: 5$00
Ano: 1968

A revista dos jovens dos 7 aos 77 anos surgiu nas bancas a 1 de Junho de 1968 e de imediato comecei a comprar, depois o simpático e amigo Mário Correia começou a deixar no "Café dos Filósofos" a revista e a minha avó lá ma trazia e eu devorava as 28 páginas de uma ponta à outra e quando as histórias ficavam completas "enfiava" os fascículos uns nos outros nos locais da aventura que desejava e "toca" a ler de novo!

Foi no Tintin que descobri a banda desenhada franco-belga e as primeira histórias que li do Tintin, Astérix, Lucky Luke e companhia foi precisamente nas páginas desta revista, que felizmente já nos oferecia o nome do herói com dois "n" e não o "m" de outros tempos, um facto curioso que até foi referido pelo próprio Hergé no filme que é exibido no Museu Hergé, na Bélgica, cuja visita recomendo, porque Hergé é muito mais do que Tintin.


Mas esta histórica revista de banda desenhada tinha um trunfo a seu favor em relação às congéneres publicadas em outros países, porque tínhamos as bandas desenhadas do Tintin belga, mas também algumas da Pilote (Astérix e Lucky Luke) e ainda da Spirou. Confesso que foi uma jogada de Mestre dos editores, que tiveram como directores nomes como Dinis Machado e Vasco Granja, com este último a responder ao "correio dos leitores" e a oferecer-nos maravilhosos textos sobre os criadores de banda desenhada.

Depois a editora criou umas capas para fazermos volumes com cada conjunto de 26 fascículos e lá fui com a minha avó a um encadernador na rua da Imprensa Nacional para encadernar os Tintin e "toca" a ler tudo de novo. Mas o que me chateava era eles não publicarem o "Tintin no País dos Sovietes" e o "Raio U" do Edgar Pierre Jacobs, duas histórias de que falava muito o Vasco Granja, mas anos mais tarde lá consegui ler as duas aventuras, que adorei. A primeira do Tintin ainda me faz rir hoje em dia pelo seu humor e a do E. P. Jacobs é um convite para nos apaixonarmos pela ficção-cientifica.

Rui Luís Lima

Sem comentários:

Enviar um comentário